27 de novembro de 2010

Sopa de Abóbora e Castanhas

Enquanto procurava um certo bolo passei os olhos nesta sopa testada pela Gasparzinha. Com os ingredientes no frigorífico, resolvi experimentar para ver, também, se entrava no top das sopas cá de casa.


1 alho francês
azeite
150 gr castanhas cozidas
500gr abóbora em cubos, sem casca
2 cenouras
600 ml água (usei um pouco mais)
sal e pimenta a gosto
¼ colher chá de gengibre

Corte o alho francês em rodelas finas e refogue no azeite até amolecer.
Adicione a abóbora em cubos, as cenouras em rodelas, as castanhas (reserve algumas para guarnecer) e a água e deixe ferver até estar tudo cozido.
Tempere com sal, pimenta e gengibre e triture, sem desfazer tudo completamente, para que se sintam alguns pedacinhos. Se pretender um creme mais homogéneo, reduza mesmo a puré.

Sirva e guarneça com algumas castanhas desfeitas.


Uma sopa diferente!
Foi sem duvida apreciada cá por casa! E entra no top, sim senhora!
Arrisco até dizer que deve ser a nova favorita da Beatriz.

22 de novembro de 2010

Almôndegas Finlandesas




Mais uma receita da Tessa Kiros - (Falling Cloudberries, pág. 32, 33).
Não me canso de seleccionar receitas dela para poder testar.

Desta feita foi a vez das almôndegas, bem diferentes das que estamos habituados.
Conta a Tessa que o allspice é muito comum na Filândia, é uma combinação de noz moscada, canela, cravinho e pimenta preta. De maneira que peguei no almofariz e moí o cravinho. Com um moinho obtive a pimenta, com um ralador - o microplane é o máximo! - , a noz moscada e a canela. Misturei quantidades iguais destas especiarias e utilizei as duas colheres de chá perscritas na receita! Acho que acertei no tempero.
A compota de mirtilhos vermelhos revelou-se essêncial, tornando esta experiência um pouco agridoce. Tive que usar de compra, porque não estou na Filândia onde o fruto nasce por todo o lado! Deve ser uma pequena maravilha fazer esta compota tão vermelha!!!

A receita rende almôndegas para duas refeições para 3 pessoas. Acabei por congelar metade das almôndegas já fritas. Para a próxima é só fazer o molho...


3 fatias pão sem côdea
160 ml leite
1 kg carne picada (vaca e porco)
1 ovo grande
1 cebola finamente picada
2 c. chá allspice*
60 gr manteiga
2 c. sopa azeite
1 c. sopa farinha
200 gr sourcream**
500 ml água
compota de mirtilhos ou cranberries para servir




 (imagem ikea)
Esta é a compota que uso.


Mergulha-se o miolo do pão no leite até que seja todo absorvido. Junta-se a carne picada, o ovo, a cebola finamente picada, a mistura allspice e, tempera-se de sal e pimenta. Mistura-se tudo muito bem e formam-se bolinhas pequenas.
Numa frigideira antiaderente aquece-se a manteiga e o azeite e fritam-se as almôndegas. Pode ser necessário limpar a frigideira e usar novo azeite e manteiga para que não queime.
Tranferen-se as almôndegas para outro recepiente e na frigideira salpica-se a farinha sobre a gordura que resta. Mexe-se com uma colher de madeira continuamente até se obter uma cor dourada. Retira-se a frigideira do lume e junta-se a água quente, aos poucos. Coloca-se novamente ao lume e junta-se o sourcream mexendo bem. Junta-se as almôndegas, rectifica-se o sal e, deixa-se cozinhar em lume brando, tapado, uns 10 a 15 minutos, até que o molho engrosse.
Servem-se as almôndegas com compota de mirtilhos (usei de compra - ikea).
Acompanhei com puré de batata.

* Obtive o allspice misturando partes iguais de cravinho, canela, noz moscada e pimenta preta conforme informava no livro.
** Pode-se substituir por 200 ml de natas.

15 de outubro de 2010

Sopa de Linguiça e Batata Doce

Apercebi-me deste festival das sopas em boa hora! Foi um excelente pretexto para experimentar um novo caldo!
Cá por casa tenho quase sempre uns sacos com vegetais no congelador prontos a ir para a panela. Conforme a quantidade de vegetais que uso (abóbora, nabo, cenouras, alho francês/cebola, por vezes cogumelos, etc) junto uma batata pequena ou maiorzita... e depois de passar com a varinha mágica, ora lhe deito couve coração, ora um feijão verde, ora um molhito de agrião ,para a coisa ir variando. Mas no fundo, no fundo é sempre a mesma historia... Daí que, normalmente no começo do Outono, que é quando mais o corpo pede um caldo reconfortante, procuro experimentar receitas fora do comum.
O festival da Manuela mais não fez senão antecipar esta experiência.
Manuela, perdoa-me as calorias!!!

Achei piada encontrar esta sopa no Smitten Kitchen pela referência que faz à linguiça - salsicha fumada Portuguesa! Ora espreitem. O modo de preparação e as quantidades foram por mim adaptadas.

A sopa que vos mostro nada tem de anormal, a não ser o facto de nunca a ter feito! lol E é boa! Boa! Boa! Cheira tão bem... Cheguei a casa pelas 22h00 e eram 23h00 estava eu a comer este pratinho de sopa! Ah, valente! Como diz a minha mãe, quem não é bom para comer, não é bom para trabalhar!!!


6 c. sopa de azeite
180 gr linguiça
2 cebolas
2 dentes de alho
1 kg batata doce
1 cubo knorr de galinha
1,5 l água fervente
300 gr espinafres


Comecei por cozer as batatas em água com o caldo knorr.
Enquanto isso, numa frigideira anti-aderente salteei a linguiça às rodelas em 2 colheres de sopa de azeite por 8 minutos.
Retirei as rodelas e recervei. Na gordura que fica na frigideira junto mais 4 colheres de sopa de azeite e refogo as cebolas e alho picados.
Quando as batatas estão cozidas reduzem-se a puré (na totalidade ou não conforme o gosto). Juntar mais água, se necessário.
Junta-se então a linguiça, o refogado e os espinafres.
Tempera-se com uma pitada de pimenta preta de moinho e duas pitadas de sal.
Quando levantar fervura deixa-se cozinhar por mais 5 minutos.

Fonte: Smitten Kitchen

6 de outubro de 2010

Tiramisu

Foi a segunda vez que experimentei fazer esta sobremesa. E... adorei! O maridão também apreciou muito!
Obrigada Helena, pela partilha!


3 gemas de ovos
120 gr açúcar granulado fino
180 gr queijo mascarpone
300 ml natas para bater
3 c. sopa de licor de café Kahlua (ou outro)
500 ml café forte frio
36 a 40 palitos la reine
cacau para polvilhar


Batem-se as natas até estarem bem firmes e reserva-se.
Batem-se as gemas com o açúcar até a mistura ficar cremosa e adiciona-se o queijo.
Envolvem-se as natas na mistura de queijo e espalha-se uma 1ª camada numa travessa funda.
Adiciona-se o licor ao café e embem-se os palitos la reine na mistura, o tempo necessário para não ficarem demasiado moles.
Dispõe-se uma camada apertada de palitos sobre o creme, partem-se para preencher todos os espaços, cobre-se com nova camada de creme e a seguir de palitos perpendiculares aos primeiros.
Repete-se a operação até gastar os ingredientes, mas termina-se com uma camada de creme. Alisa-se a superfície e guarda-se no frigorífico. Polvilha-se com uma camada de cacau espessa antes de servir.


Este doce deve ser confeccionado com varias horas de antecedência, para que os sabores se possam misturar.

1 de outubro de 2010

Empadão de Bróculos e Alheira de Javali

Nem sei o que vos diga... sou uma blogueira desnaturada! Deixo o AlhoChocho ao abandono! Mas a vida às vezes é assim mesmo. Não tenho tempo para nada, nem sequer tenho horário. E por mais algum tempo, a coisa vai continuar assim!
Ando cheia de saudades de cozinhar. Neste último mês aconteceu poucas vezes e como tal o ritmo de publicações decresceu dramáticamente! lol
Ontem lá consegui fazer este empadão nada pesado como os convencionais. Foi uma excelente alternativa e estava delicioso! Ora vejam!

400 gr de bróculos
sal
50 gr margarina
50 gr farinha
7 dl leite
pimenta
noz moscada
3 alheiras de caça (javali)
1 ovo
1 dl natas


Levam-se e cozem-se os bróculos em água e sal. Dá-se dois golpes em cruz nos pés dos bróculos para cozerem uniformente.
Na actifry deixar cozinhar as alheiras por 10 minutos. Dá-se um corte ao longo da alheira.
Num tacho, derreti a margarina e juntei a farinha e depois o leite e deixei engrossar. Temperei de sal e noz moscada.
Num pirex coloquei parte dos bróculos já escorridos e verti cerca de metade do béchamel. Desfiz as alheiras e distribui sobre os bróculos e o béchamel dos quais se faz, seguidamente, outra camada.
Usando um garfo, bate-se o ovo com as natas e uma pitada de sal. Verte-se sobre o preparado anterior.
Leva-se a forno pre-aquecido a 200º, entre 20 a 30 minutos, até gratinar.

Fonte: Adaptado da Vaqueiro.

19 de agosto de 2010

Bacalhau com Brás de Maçã

É certo e sabido que o bacalhau é muito apreciado por nós, portugueses; tanto que se diz haver 1001 receitas para o nosso amigo bacalhau! Eu cá acredito! Ora vejam o conhecido Bacalhau à Brás que se pode apresentar noutras versões! Há tempos testei Bacalhau à Brás com Batata Doce e agora foi a vez de uma versão mais fresquinha como é o Bacalhau com Brás de Maçã!

Eu segui a receita, fritando os pedaços de bacalhau previamente passados em farinha. Mas não acho que a receita ganhe alguma coisa com isso, pelo contrário. Portanto, aconselho a saltar este passo. Basta saltear o bacalhau com o alho francês e cogumelos. É um pouquinho mais saudável e muito mais prático!

Esta é também uma estreia da batata palha na minha cozinha.... lol.


400 gr bacalhau
alho em pó
farinha
1 alho francês
100 gr mistura de cogumelos
azeite q.b.
2 maçãs Granny Smith
sal
pimenta
200 gr batata palha
óleo q.b.
4 ovos
salsa


Usei bacalhau desfiado do Pingo Doce. Temperei com alho em pó. Passam-se os pedaços de bacalhau por farinha e sacudindo-se o excesso.
Numa frigideira anti-aderente salteei o alho francês em azeite e juntei os cogumelos picados. Assim que secar junta-se a maçã ralada e tempera-se de sal e pimenta. Deixa-se cozinhar uns 3 minutos.
Junta-se a batata palha e envolve-se bem. Retira-se do lume.
Entretanto fritam-se os pedaços de bacalhau em óleo quente. Quando estiverem dourados escorre-se em papel absorvente.
Batem-se os ovos com uma pitada de sal.
Levei de novo a mistura da batata palha ao lume, juntei o bacalhau e verti os ovos batidos. Deixa-se cozer os ovos envolvendo.
Servir com salsa picada.


Fonte: Vaqueiro

16 de agosto de 2010

Camarão Frito

Além do camarão cozido resolvi preparar este camarão cuja receita da Vaqueiro me convenceu pelos ingredientes usados.
De facto ficaram muito bons. Para a próxima vez farei na Actifry.
Adaptei um pouco a preparação e em vez de malaguetas - que não tenho - usei molho chili doce.

Aqui fica prova de mais uma facadinha na dieta! Ai, ai! Nestes dias de festa as facadinhas tem sido muitas...
Este mês ainda falta mais um aniversário na famelga... Onde é que eu vou parar?!?


800 gr camarão
3 c. sopa whisky
4 c. sopa óleo
2 malaguetas / 3 c. sopa molho chili
1 1/2 c. sopa pasta de alho
30 gr margarina
óleo q.b.
1 c. chá caril
1 c. sobremesa mostarda
2 limões, sumo

Passar bem por água o camarão, escorrer e enxugar.
Temperar de sal e envolver com o óleo, whisky, pasta de alho e molho chili. Reservar no frigorífico pelo menos por uma hora para ganhar gosto.
Derreter a manteiga e verter óleo suficiente para fritar os camarões numa frigideira.
Depois de fritos, reservar os camarões numa travessa.
Levar ao lume o molho da marinada com a mostarda, o caril e o sumo dos limões. Mexer.
Verter o molho sobre os camarões e servir.

Acompanho sempre com umas mini-tostas e uma Pasta de Delícias do Mar.

13 de agosto de 2010

Sangria de Tinto

Dia 11 foi dia de festa! A minha princesa completou 4 aninhos! Está uma mulherzinha! Muito vaidosa! Fomos à escolinha fazer a festa e viemos cedo para casa porque a festa continuou até às tantas... Veio família e amigos para brindar connosco. Foi muito bom, cansativo, com muitas horas na cozinha, mas fazia tudo outra vez!
Este ano a avó ofereceu o bolo de anos (enorme para aquela malta toda) o que me libertou um pouco para fazer tudo o resto... algumas coisas já aqui publicadas, outras vou publicando.

Uma das novidades foi esta sangria que deixou muita gente alegre, mesmo (eu incluida)! Com o calor que estava tinha que se matar a sede... e escorregava tão bem fresquinha... ai, ai! Cuidado!
Todos gostaram e consegui raptar um dos 2 jarros para a foto da praxe mesmo a tempo!


sumo de 2 laranjas
sumo de 2 limões
3 laranjas, em 1/4 de rodelas
2 maçãs ou pêssegos em pedaços (opcional)
1,5 l de vinho tinto
3 paus de canela
250 gr açúcar
1 dl rum (opcional)
água gaseificada
1 limão, rodelas fininhas
12 cubos de gelo

De véspera deixar a macerar os sumos, os pedaços de laranja, a canela, o vinho, o rum com o açúcar. Reservar no frigorífico.
Na altura de servir juntar a água gaseificada, o limão em rodelas finas, a maçã ou pêssego em pedaços e os cubos de gelo.


E agora não faço ideia de onde vi a receita.... deve ter sido efeito da copofonia, lol!

11 de agosto de 2010

Tarte de Requeijão e Chocolate

Esta é uma combinação típica de sabores italianos: o queijo ricotta, o aroma da raspa de laranja e, a obsessão de qualquer italiano - o chocolate! A minha versão não podia deixar de ser com o requeijão português.
É muito fácil de preparar, mas não vai agradar a todos! Eu gostei!

Base:
100 gr manteiga amolecida
85 gr açúcar

150 gr farinha
30 gr cacau em pó
1 ovo

Recheio:
3 ovos
140 gr açúcar
1 c. chá cheia raspa de laranja
750 gr ricotta (usei requeijão de Seia)
1 c. sopa sumo de limão
2 c. sopa sumo de laranja

Num robot de cozinha bater a manteiga e o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Juntar a farinha e cacau em pó peneirados. Por fim, adicionar um ovo batido. Assim que formar uma massa retirar e envolver em película aderente. Reserva-se no frigorífico pelo menos por 1 hora.
Pré-aquecer o forno a 180ºC. Estender a massa e forrar uma forma de 24 cm. Levar ao forno por 20 minutos com um peso para tartes ou com feijão seco.
Entretanto prepara-se o recheio. Batem-se os ovos com o açúcar. Junta-se a raspa da laranja e o queijo em creme. Bate-se e por fim junta-se os sumos de limão e laranja. Bate-se novamente.
Deixa-se a base cozer mais 5 minutos sem o peso/feijões.
Verte-se o recheio e vai novamente ao forno por mais 30 ou 40 minutos, até que comece a aparecer um tom dourado.

10 de agosto de 2010

Moussaka II


O que eu andava à procura deste livro... Falling Cloudberries da Tessa Kiros é uma compilação de receitas de família. Adorei! Apenas folhear é delicioso!
Dália, o livro chegou em 2 dias! Obrigada pela dica preciosa!

A eleita para a estreia foi a Moussaka, já conhecida e apreciada cá em casa. No entanto esta receita diferencia-se da que costumo fazer, tem mais carácter, os temperos são evidentes.
Apesar de demorar algum tempo a preparar, pode-se cozinhar a carne de véspera, desde que esteja à temperatura ambiente quando for usada. Assim, não vai parecer tão demorado, nem complicado. Eu prefiro fazer o meu mas pode-se também usar o béchamel de compra para facilitar.

Daqui em diante vou juntar o que achei melhor das duas receitas: a preparação da carne desta Moussaka e, em vez do béchamel, gratinar a mistura de ovos e iogurte da Moussaka que já publiquei.


2 beringelas (1 Kg)
250 ml azeite
1 cebola grande picada
3 c. sopa salsa picada
2 dentes alho
850 gr carne picada
(uso sempre vaca + porco)
1 c. chá canela
1/2 c. chá orégão secos
1 folha louro
sal e pimenta preta
125 ml vinho branco
500 gr puré de tomate (apenas piquei)
500 gr batatas descascadas

Béchamel:
120 gr manteiga
125 gr farinha
1 litro leite quente
noz moscada
(também deitei uma pitada de sal)

Cortar a beringela em fatias de 0,5 cm e salpicar com sal. Deixar num escorredor cerca de 1/2 hora.
Refogar a cebola em 3 colheres de sopa de azeite. Quando estiver translúcida juntar a salsa e o alho picado. Quando o alho começar a cheirar juntar a carne e deixa-se ganhar cor e perder a água. Depois deita-se a canela, os orégãos, a folha de louro e tempera-se de sal e pimenta preta.
Adiciona-se o vinho e deixa-se evaporar para depois juntar o tomate. Eu optei por picar porque gosto de sentir os pedacinhos do tomate. Deixar cozinhar em lume brando por cerca de 30 minutos, destapado.
A carne não deverá perder o molho, mas se isso acontecer deve-se juntar um pouco de água.
No restante azeite, fritam-se as batatas cortadas em rodelas de cerca de o,5 cm. Escorrem-se em papel absorvente, temperar com sal e no mesmo azeite fritam-se as beringelas que se devem escorrer também em papel absorvente.
Prepara-se o béchamel derretendo num tacho a manteiga. Deita-se a farinha e deixa-se cozer um pouco. Vai-se vertendo o leite quente aos poucos, mexendo. Tempera-se de sal e noz moscada e deixa-se engrossar. Vai parecer muito béchamel, mas não é!
Num tabuleiro oval com 35 cm de comprido, 24 de largura e 6 de altura (ou outro equivalente) colocar no fundo metade das fatias de beringela. Segue-se uma camada de batatas. Depois espalha-se bem metade do preparado de carne picada e alisa-se a superfície. Coloca-se outra camada de fatias de beringela e outra de carne e alisa-se novamente. Verte-se o béchamel.
Levar a forno pré-aquecido a 180º por 45 minutos ou até estar ligeiramente dourado.
Serve 8.

9 de agosto de 2010

Bolo de Cenoura

Esta receita que a Cathy - Noble Pig - partilhou já era para ter sido testada em Fevereiro. Mas trocaram-me as voltas e acabou por ficar esquecida.
Chegado o mês de Agosto não faltam oportunidades para fazer bolos. Parece que a família combinou! É só aniversários!
A receita foi repescada e posta em prática.
Eu considero-me muito amadora no que toca a fazer bolos. Esta receita serviu-me que nem uma luva! Qualquer criança faz! E fica um bolo surpreendentemente delicioso e humido. Com pouco esforço fiz um brilharete. Portanto, aqui deixo e recomedo que testem vocês também.




Bolo:
226 gr cenoura ralada
1 3/4 cup farinha
1 c. chá fermento
3/4 c. chá
1 c. chá canela
1/2 c. chá sal
3/4 cup iogurte de baunilha (usei 2 x 125 ml)
60 ml óleo vegetal
300 gr açúcar
3 ovos grandes
avelãs ou nougat para decorar (opcional)
Recheio e cobertura:
8 c. sopa manteiga
2 embalagens queijo creme
1/2 c. chá extracto de baunilha
255 gr açúcar


Pré-aquecer o forno a 180ºC.Começa-se por ralar as cenouras num ralador com buracos pequenos. Depois peneira-se - é importante não ignorar este passo! - a farinha, baking powder, fermento, canela e sal para cima das cenouras. Envolvi.Num liquidificador bati os restanes ingredientes: iogurtes de baunilha (usei os adagio), o óleo, o açúcar e os ovos.Verter a mistura sobre os ingredientes secos e envolver suavemente. Não se deve bater. Podem até ficar grumos, não faz mal, é assim mesmo! A mistura não deve ficar homogénia.Verter a mistura numa forma de 23 cm untada com manteiga e farinha.Levar ao forno por 45 minutos. Findo este tempo reduzi a temperatura para os 160ºC e deixa-se mais 15 minutos.Deixar o bolo arrefecer por 15 minutos antes de desenformar.Deixar arrefecer completamente para rechear.Bater todos os ingredientes do recheio/cobertura e reservei o frigorifico até o bolo arrefecer completamente.Cortei o bolo em dois. Rechear a rodela inferior com cerca de 3/8 do creme. Cobrir com a rodela superior e espalhar o restante creme no topo e lados do bolo.A receita do Alan Bown sugere avelãs para decorar os lados do bolo. Eu lembrei-me do nougat picado!Reservar no frigorifico para servir bem fresco.

23 de julho de 2010

Salada de Peru e Ananás

A primeira vez que testei esta receita devia ter uns 15 anos e foi no dia da mãe! Era uma forma recorrente de presentear a minha mãe, porque no meu tempo não havia mesadas... e porque eu gostava de experimentar receitas novas. Dáva-me gozo!
Ontem, pelo jantar, levei novamente à mesa esta salada que me reportou para aquele dia da mãe em particular, há 14 anos!
E é maravilhoso quando uma receita deixa de ser só uma receita e é também uma lembrança!

200 gr arroz de grão longo (usei basmati)
5 dl água
1 cebola pequena
1 c. sopa caril
sal
sumo de limão
1 c. sopa óleo
300 gr bifes de peru
6 rodelas de ananás (usei de conserva)
0,5 dl natas (opcional)
0,5 dl maionese (opcional)

Lava-se o arroz e leva-se ao lume na água fervente com a cebola em quartos e o caril. Tempera-se de sal. Deixa-se cozer com o tacho tapado por 20 minutos em lume brando. Tira-se a tampa e deixa-se secar por uns 5 minutos, mexendo de vez em quando.
Quando o arroz estiver frio retira-se a cebola.
Cortei os bifes em pedaços e temperei com sal e sumo de limão. Alouram-se numa frigideira com óleo quente.
Juntam-se o peru ao arroz com as rodelas de ananás cortadas em pedaços.*
Mistura-se a maionese com as natas e deita-se sobre a salada (eu prefiro sem estes molhos).
Tempera-se de sal e pimenta a gosto.

* Quem gostar pode adicionar 2 talos de aipo em pedaços.

Fonte: Livro de Receitas de Massas e Arroz,
Vaqueiro

15 de julho de 2010

Lasanha de Pão e Atum

O atum em lata é um dos alimentos que eu mais uso e abuso na minha cozinha quando me falta inspiração para fazer o jantar. Por isso, volta e meia, procuro mais receitas com este ingrediente... E foi assim que encontrei no site da Vaqueiro (mais um que é usado e abusado!) uma lasanha de pão!
Havia pão de forma no frigorífico, o prazo a terminar ditou o jantar de ontem!
No inicio até imaginei um recheio de frango mas a bela da latinha de atum acabou por levar a melhor.
Adaptei um pouco ingredientes e quantidades.
Portanto, já sabem, o recheio pode ser este, pode ser sobras de peixe, pode ser sobras de carne, etc, como qualquer outra lasanha.

Valeu a pena testar! As fatias de pão do fundo ficaram meio crocantes. As outras absorveram os sucos do tomate e ficaram fofas! E o queijo gratinado... quem não gosta?

azeite q.b.
1 cebola
1/2 alho francês
1/2 pimento verde
2 mãos cheias de ervilhas congeladas
1 c. chá canela em pó
1 lata (400 gr) tomate em pedaços(usei Guloso com manjericão e orégãos)
3 latas de atum
12 a 14 fatias pão de forma
1 cubo knorr de caldo de peixe
2,5 dl água
200 ml béchamel
75 gr mistura 3 queijos ralados
75 gr mozzarella ralada


Picar a cebola, cortar o alho francês em rodelas, o pimento em tiras pequenas e refogar no azeite. Juntar as ervilhas e a canela. Depois o tomate e temperar de sal a gosto. Deixar estufar com tampa, em lume brando, para não reduzir o molho. Escorre-se e lasca-se o atum e envolve-se no molho. Apura por 1 ou 2 minutos. Desliga-se o lume.
Pré-aquecer o forno a 220ºC.
No microondas derreter o cubo knorr na água.
Untar um tabuleiro de ir ao forno com manteiga. Forrar com 3 ou 4 fatias de pão (conforme o tamanho) e regar com o caldo de peixe. Deita-se metade do preparado de atum e volta-se a forrar com as fatias de pão e a regar com o caldo. Deita-se a outra metade do atum e cobre-se com a última camada de pão que também é regada com caldo.
Por último espalha-se bem o béchamel e polvilha-se com a mistura de 3 queijos e a mozzarella ralada.
(Pode-se usar 150 gr de um só queijo.)
Vai ao forno a gratinar por uns 20 minutos.

14 de julho de 2010

Bolachas 3, 2, 1

A Beatriz adora quando fazemos bolachas! E eu, às vezes com pouca vontade, rendo-me quando do forno vem o seu aroma delícioso...

Esta é a receita mais fácil e rápida que conheço! E é impossível esquecer de tão simples que é.
Encontrei no bolg Mesa para 4, que por sua vez encontrou no Kanela y Limón.


300 gr farinha
200 gr manteiga
100 gr açúcar

Deitar os ingredientes num processador de alimentos - a manteiga em pedaços - e bater até que se forme uma bola.
Fazem-se pequenas bolas que se dipõem-se num tabuleiro com papel vegetal ou tapete de silicone, achatam-se e pressiona-se ligeiramente com um garfo.
Vão a forno pré-aquecido a 180ºC por 15 minutos.

Enquanto não arrefecem podem-se passar as bolachas por açúcar e canela.

13 de julho de 2010

Rolo de Carne

Esta não é bem uma receita. Não é mais que uma sugestão...

Antes de ir de férias deitei-me a fazer rolo de carne... mas como a carne picada era muita, deu para dois rolos! Um assei logo na altura e o outro congelei.
Por estes dias deixei o último dos rolos a descongelar no frigorífico, já dentro do pirex. Foi só levar ao forno e pincelar com a cobertura que se encontra no Pão Bolos e Cia.
E esta é a verdadeira razão deste post: a cobertura - agridoce e que confere uma cor fantástica ao assado!
Foi a segunda vez que a fiz e não restam dúvidas: a repetir mais e mais vezes!



Para 2 rolos:
600 gr carne vitela
600 gr carne porco
1 pacote sopa de cebola
2 ovos
6 fatias de fiambre
6 fatias de queijo
pão ralado q.b.

Cobertura para 1 rolo:
4 c. sopa ketchup
2 c. sopa açúcar mascavado (claro ou escuro)
2 c. chá de vinagre de cidra ou de vinho branco

(Pronto a ir ao forno.)

Misturam-se as carnes com a sopa de cebola e os ovos. Espalha-se a carne sobre uma folha de alumínio e preciona-se ligeiramente para ficar bem ligada.
Espalham-se as fatias de fiambre e depois as de queijo.
Com a ajuda da folha de alumínio enrola-se a carne como se fosse uma torta.
Depois do rolo feito salpico com o pão ralado, virando para ficar todo coberto.

Pincela-se a carne com metade da cobertura e leva-se a forno pré-aquecido a 180ºC por 40 minutos. Findo este tempo pincela-se com o preparado restante e vai novamente ao forno por mais 10 minutos.

9 de julho de 2010

Tarte Toffee de Maçã

Preparem-se os gulosos! Esta tarte é para quem come o leite condensado directamente da lata! lol
É verdade, é extremamente doce!


1 vagem de baunilha (opcional)
125 gr manteiga
100 gr açúcar
1 pitada de sal
255 gr farinha
1/2 limão, raspa
2 gemas de ovo
2 c. sopa leite frio ou água

2 latas leite condensado cozido
4 maçãs médias
2 c. sopa de açúcar



Diz o Jamie que apesar da combinação caramelo-maçãs ser um clássico podemos sempre experimentar fazer esta tarte com outra fruta, como as pêras, as bananas ou até mesmo morangos!

Para fazer a massa para a base da tarte podemos começar por cortar a vagem da baunilha no sentido do comprimento e retirar as sementes.
Num processador de alimentos, Bate-se a manteiga com o açúcar e sal e depois junta-se a farinha, as sementes da baunilha, a raspa de limão e as gemas. Quando a mistura tiver aspecto de um pão ralado grosso adiciona-se o leite frio e trabalha-se delicadamente até se obter uma bola de massa. Não se deve trabalhar demais. Enfarinha-se ligeiramente e dá-se a forma de rolo e envolve-se em película aderente. Reserva-se no frigorífico pelo menos por 1 hora.
Corta-se o rolo e com as fatias forra-se uma forma de tarte de 28 cm, "entalam-se" as fatias e deixa-se no frigorífico por mais 1 hora.
Pre-aquecer o forno a 180ºC.
Levar a base ao forno por 15 minutos.
Descascam-se as maçãs e costam-se em fatias finas. Salpicam-se com o açúcar.
Retira-se a base, passados os 15 minutos, e deita-se o leite condensado. Alinham-se as fatias das maçãs e verte-se o suco também.
Vai ao forno, parte inferior, por mais 40 minutos.
Servir com gelado de baunilha.

Como podem ver na foto as minhas fatias de maçã deveriam ter sido mais finas. E ajuda a "arrumar" se forem partidas em quartos.
Mas comeu-se todinha!


6 de julho de 2010

Elvis Milk Shakes


Este nome surge da adoração que o Rei tinha pela combinação bananas - manteiga de amendoim! Eu desconhecia!! Quer a adoração do Rei, quer a combinação destes ingredientes!

O frasco da manteiga de amendoim que há muito tempo tinha em casa e o calor a apertar foram o empurrão que precisava! Ficou muito bom...

A receita descobri no blog Noble Pig que é dos mais divertidos que conheço...




1/2 cup* manteiga de amendoim
3/4 cup* leite
2 cup* gelado de baunilha
1 banana


Na lidiquificadora bater a manteiga de amendoim com 1/4 cup de leite.
Juntar o restante leite, a banana e o gelado de baunilha e bate-se mais um pouco até estár bem combinado.


*1 cup = 237 ml
1/2 cup = 118 ml
1/4 cup = 59 ml
3/4 cup = 177 ml

2 de julho de 2010

Encornets à l'américaine


Só os franceses podem fazer Lulas à Americana desta forma! Por isso deixei o título deste post em francês. Porque, evidentemente, não se tratam de umas Lulas à Americana, mas sim de Encornets à l'américaine!!! E, em francês, tem logo outro significado! lol


A receita já estava assinalada há algum tempo (há tempo demais)! É do professor e chef Gui Gedda que nos transmite, com este e outros cozinhados, a magia da Provença; o melhor da culinária rústica, despretenciosa e sensata. Sim, ele é o guru da cozinha provençal!



O molho... humm... adorei! As lulas, as melhores que alguma vez provei!
Lulas à americana, mas muito francesas!!!
Só tenho pena que as fotos e o aspecto não estejam à altura dos sabores que experimentei...

Eu adoro pegar nestas receitas, que exigem mais tempo e atenção e segui-las à risca.
Mas nem sempre me é acessível adquirir todos os ingredientes, seja pelo preço ou porque não encontro em parte alguma, seja pelas preferências dos comensais... Enfim... quando a curiosidade tem uma força maior, lá faço eu uma batota e tenho, ao menos, um cheirinho dos comeres que num certo livro me enfeitiçam.
Portanto, vos conto, que não usei fios de açafrão, mas sim o açafrão em pó. Desconfio também que o pimentão referido na receita como pimentão pequeno grande (ricas traduções...?!?) seja uma malagueta e a malta por aqui dá-se mal com as malaguetas... usei um pimento vermelho e deitei uns pingos de molho de chili swett and sour.

A foto não é minha: apresento a panela de lulas do Gui!
O molho está completamente diferente! O meu não foi coado!


2 Kg lulas limpas
4 c. sopa azeite
2 cebolas picadas finamente
sal fino
pimenta preta acabada de moer
4 c. sopa brandy
500 ml vinho branco
4 pés de funcho seco
2 folha louro
15 gr manteiga
100 gr presunto cozinhado aos cubos
3 dentes alho, esmagados
5 pés salsa fresca, finamente picada
6 tomates médios picados
1 c. sopa polpa de tomate
fios de açafrão


Abra os corpos das lulas - cabeças separadas, tentáculos reservados - e corte em tiras de 1 cm de largura. Passe bem por água e seque. Aqueça o azeite numa frigideira grande e funda. Junte as tiras de lula e os tentáculos. Tape e cozinhe em lume brando durante 20 minutos mexendo de vez em quando. Junte as cebolas e cozinhe por mais 5 minutos até amolecerem e alourarem. Tempere.
Aqueça levemente o brandy. Regue sobre a mistura de lulas e acenda um fósforo comprido. Deixe as chamas diminuirem e deite o vinho. Tape e cozinhe durante 15 minutos. Junte 500 ml de água, o funcho e as folhas de louro. Tape parcialmente, aumente um pouco o lume e deixe fervilhar durante 10 a 15 minutos, mexendo de vez em quando.

Entretanto, derreta a manteiga numa frigideira. Junte o presunto e o alho, a salsa, o pimentão - usei um vermelho e deitei uns pingos de sweet and sour chili sauce - , os tomates e a polpa de tomate. Mexa e cozinhe levemente durante 10 minutos.

Retire a frigideira do lume. Retire as lulas, o funcho e as folhas de louro e reserve. Deite o conteúdo da frigideira num processador de alimentos e junte a mistura do presunto. Bata até estár macio. Passe por um crivo fino para uma taça - eu não passei!

Volte a deitar as lulas, as folhas de louro e o funcho na frigideira funda. Junte o molho coado e misture bem. Cozinhe sobre lume brando durante cerca de 20 minutos, mexendo de vez em quando e certificando-se de que a mistura não evapora depressa demais.

Antes de servir, amoleça o açafrão em 2 colheres de sopa de água quente. retire e deite fora o funcho e as folhas de louro. Junte a água do acafrão - usei açafrão em pó - ao molho e ajuste os temperos. Sirva quente.

Segundo o chef Gui Gedda, um Arroz Pilaf ou um Couscous com Passas são ideais para acompanhar este petisco!

1 de julho de 2010

De volta!

Depois de uns dias de férias aqui estou de volta! Na cozinha registaram-se algumas aventuras mas a máquina fotográfica só trabalhou... para o bronze! lol Dei-lhe férias da cozinha também!


Mas acabou-se o que era doce!
E nada melhor de que voltar a casa e receber um miminho! Não estava nada à espera! Fui quase das últimas a tentar a sorte no blog da Luisa e não é que ganhei?
Aqui estão as latinhas e as forminhas cheias de pinta! Acabaram de chegar!
Aproveitei para encomendar uma carteirinha porta cartões que a Beatriz julga ser para ela... God! E estou a aguardar disponibilidade de outros artigos... A Papelaria Inédita é só coisas lindas! O difícil é escolher... E a Dália é uma querida! Espreitem vocês também!!


Neste tempo que estive afastada muitas mudanças ocorreram por estas bandas! Muitos blogs mudaram visual... E eu, lá fui seguir as tendências da moda!
Há algum tempo que andava às voltas para fazer por aqui umas mudanças... e foi desta! Ainda quero alterar mais uns pormenores, mas a seu tempo. Espero que gostem!
Já fazia falta uma lufada de ar fresco!

Posto isto, a minha cozinha vai ficar novamente online! E já estou a preparar as futuras publicações.
Até já!

10 de junho de 2010

Arroz Doce com Amêndoa e Laranja

"Em Lisboa o Santo António celebra-se com foguetes, sardinhas, manjericos com quadras populares que estimulam a veia poética dos mais aficionados e marchas populares pelos bairros e avenidas.
O arroz doce não falta, assim como o pão quentinho e até um Santo Antoninho (biscoito de manteiga" - conhecem?).


O arroz doce tradicional que faço cá em casa podem encontrá-lo aqui.
Pela quadra do Natal experimentei um com cenoura.
Agora foi a vez da amêndoa e da laranja. A sugestão foi do Pingo Doce (é verdade), mas fiz algumas alterações. Conto-vos aqui como fiz.


150 gr arroz (grão redondo)
água
1 pitada de sal
1 l leite gordo
1 laranja
1 vagem baunilha
3 gemas
175 gr açúcar
50 gr amêndoa em pó


Num tacho, leva-se o arroz ao lume com água (deve ficar 2 dedos acima do nível do arroz) e uma pitada de sal.
Entretanto ferve-se o leite com 3 tiras de casca de laranja e a vagem de baunilha - sementes separadas.
Quando o arroz estiver cozido e a água toda absorvida junta-se, aos poucos, o leite mexendo sempre.
À parte batem-se as gemas com o açúcar até obter um creme branco. Junta-se a amêndoa ralada e mistura-se bem.
Deitei uma concha de leite, aos poucos, na mistura das gemas. E depois deitei tudo no arroz.
Deixa-se ferver por 1 ou 2 minutos, mexendo sempre, para cozer as gemas.
Servir com raspa de laranja e/ou canela a gosto.

7 de junho de 2010

Sumo de Abacaxi com Hortelã

Uma sugestão fresquinha...
Ando na onda dos sumos naturais. Recentemente adquiri uma varinha mágica nova - a velhinha não passava nada - com uma série de acessórios e tenho usado e abusado dela! Gostei especialmente do acessório para picar gelo.
Para quem não tem bimby esta versão é também uma solução muito económica. Só lhe falta a temperatura... lol.


1/2 abacaxi
1 l água fresca
3 a 4 folhas hortelã
açúcar a gosto
gelo picado (muito)

Tritirar na liquidificadora o ananás com a água, folhas de hortelã e açúcar.
Juntar gelo picado.
Decorar com hortelã.

2 de junho de 2010

Tagliatelle Rápido com Mexilhão

em Molho Verde

Mais uma receita do Jamie Oliver.
Ligeiramente adaptada em quantidades para servir três, com a omissão de dois filetes de anchovas no molho e um ou dois chilies vermelhos picados para salpicar ao servir. Os mexilhões em vez de frescos eram congelados (Pingo Doce) mas ficaram muito bem, fazendo também ganhar alguns minutos extra!
Muito rápida de fazer, foi o jantar de hoje.
Dei por mim a beber uma cerveja gelada que combinou na perfeição!


250 gr tagliatelle
250 gr mexilhão
1/2 copo de vinho branco
sal
pimenta preta
1 limão
1 raminho de mangericão (reservar algumas folhas mais pequenas)
6 c. sopa azeite


Cozer a massa al dente em água abundante com sal.
Numa frigideira quente saltear os mexilhões no vinho, agitando. Cozinham por 5 minutos (frigideira tapada). Temperar com uma pitada de sal e pimenta preta.
Fazer o molho com o mangericão, azeite, sumo de 1/2 limão e uma pitada de sal, triturar tudo no liquidificador.
Escorrer o tagliatelle. Junta-se os mexilhões com o vinho e o molho de mangericão. Envolve-se.
Expreme-se a outra metade de limão e salpica-se com as pequenas folhas de mangericão reservadas.
Servir de imediato.

22 de maio de 2010

Hamburgueres de Porco

Ultimamente tenho preparado em casa os hamburgueres e rolos de carne... e assim testo alguns temperos. Ando, portanto, em fase de experiências.
Na verdade não é assim tão trabalhoso e pode-se fazer em maior quantidade e congelar parte do preparado. Foi isso que aconteceu a alguns hamburgueres e a metade de um rolo de carne que acabou por ficar gigante...
Estes "testes" já aconteceram há alguns dias, de maneira que ainda irão surgir os "desenvolvimentos".
Inspiração daqui, mais uma vez.


300 gr carne de porco picada
1/2 linguiça picada
1 cenoura ralada
1 cebola picada
1 c. sopa salsa picada
1 ovo
salpimenta
noz moscada
gengibre ou caril
30 gr margarina

Para o molho:

1 alho francês pequeno
2 c. sopa óleo 1 iogurte naturalsumo de limão q. b.


Comecei por picar a linguiça e a cebola e ralar a cenoura.
Numa taça deitar a carne, a linguiça, a cenoura, a cebola, a salsa e o ovo. Temperar com sal, pimenta, noz moscada e juntei um pouco de caril.
Com as mãos liga-se tudo e divide-se em 6 porções que se moldam em bolas e se achatam com a palma das mãos.
Podem-se fritar os hamburgueres em margarina, embora eu tenha optado por leva-los ao forno.

Enquanto cozinha a carne, corta-se o alho francês em rodelas finas. Ponha-as num passador e lave em água corrente. Escorra bem, junte-lhes o óleo e "massage" com as pontas dos dedos. Junte o iogurte, e tempere a gosto com sumo de limão, sal e pimenta acabada de moer.

A primeira vez servi com batata frita de pacote e arroz branco. Mas são ideiais para comer num pão de hamburguer com o molho, umas folhas de alface e rodelas de tomate...

12 de maio de 2010

Bacalhau com Natas

Tenho andado afastada do blog, mas nem por isso afastada da cozinha!
Esta é a receita de bacalhau com natas que se faz cá em casa. De há uns 10 anos para cá nenhuma outra a consegue destronar!
Tem quantidades adaptadas do Livro de Receitas de Peixe da Vaqueiro, mas também se encontra aqui, no site.


600 gr bacalhau
(usei 1 1/2 embalagem do P.D., desfiado)
750 gr batatas
3 cebolas
1 folha de louro
4 c. sopa margarina
2 c. sopa farinha
5 dl leite
2 dl natas
1 c. sopa mostarda
sumo de limão q. b.
sal
pimenta
100 gr mozzarella ralada



Cortam-se as batatas em cubos pequenos e fritam-se.
Entretanto, num tacho com 2 colheres de sopa de margarina e a folha de louro, cozem-se as cebolas cortadas em rodelas finas, sem deixar alourar*.
Noutro tacho derrete-se a restante margarina e polvilha-se com as 2 colheres de sopa de farinha. Deixa-se cozer sem ganhar cor e junta-se o leite e as natas**. Deixa-se ferver suavemente para engrossar. Retira-se do lume e tempera-se com a mostarda, o sumo de limão, sal e pimenta.
Junta-se o bacalhau desfiado** às cebolas e deixa-se cozinhar. Depois envolvem-se as batatas e depois o molho de béchamel e natas.
Deita-se o preparado num tabuleiro de ir ao forno e polvilha-se de queijo ralado.
Vai a forno préviamente aquecido até alourar a superfície.

*Com o tacho tapado.
**Nunca experimentei, mas para ser mais rápido acho perfeitamente possível usar 500 ml de bechamél de compra e omitir o leite, a farinha e as duas colheres de margarina.
***Nesta altura podem-se adicionar também alguns camarões, foi o que fiz desta vez.

8 de maio de 2010

Empadão de Bolonhesa

Sempre tive o costume de cozinhar uma grande quantidade de carne à bolonhesa. Normalmente congelo sempre metade, ou mais, e fica pronta para a ela recorrer quando faço uma lasanha ou empadão de carne.
Desta vez cozi também uma quantidade exagerada de massa - não sei o que me passou pela cabeça!
Resolvi então misturar carne e esparguete num pirex. Por cima deitei 200 ml de béchamel e polvilhei com 150 gr de mozzarella ralada.
Foi ao forno até gratinar.


A minha sogra é que fazia muito um empadão similar.
Mas este ficou também muito bom! Por isso não resisti a partilhar.
A receita da carne à bolonhesa que faço está aqui.

6 de maio de 2010

Soufflé de Pescada

Gosto muito destes cozinhados que vão ao forno e me permitem arrumar a cozinha e até dar um banho à minha filhota antes de irmos para a mesa.
Adaptei uma receita daqui. E já estou a imaginar outras possibilidades: juntar espinafres e queijo, ou umas courgettes, ou delícias do mar... As variantes vão ser ditadas pelo frigorífico!


1 cebola
60 gr margarina
1 folha louro
1 alho francês
1 cenoura
450 gr de filetes de pescada
sal
pimenta branca
50 gr farinha
5 dl leite
noz moscada
3 ovos
margarina líquida q. b.


Leva-se ao lume a cebola picada com a margarina e uma folha de louro. Junta-se o alho francês em rodelas e a cenoura ralada.
Deixa-se estufar em lume brando com tampa.
Junta-se o peixe, tempera-se de sal e pimenta, tapa-se e deixa-se cozinhar por mais 5 a 10 minutos (os filetes eram muito finos, se se usar lombos os medalhões cozinhar mais uns minutos).
Com uma colher de pau desfaz-se o peixe. Polvilha-se com a farrinha, mistura-se bem e regua-se com o leite. Rectifica-se o sal e pimenta, se necessário, e perfuma-se com noz moscada. Deixa-se engrossar sobre lume brando mexendo de vez em quando.
Retire do lume e adiciona-se as gemas desfeitas, mexendo rapidamente. Deixa-se arrefecer um pouco.
Ligue o forno e regule-o para os 180 °C.
Pincela-se uma forma para soufflé com margarina líquida, não deixando excesso de gordura.
Tempera-se as claras com uma pitada de sal e montam-se em castelo bem firme.
Envolvem-se as claras delicadamente no creme de peixe e deita-se a mistura na forma.
Leva-se imediatamente ao forno e deixa-se cozer, sem abrir a porta do forno, entre 35 a 40 minutos.
Servi com uma salada de alface e frutas.

5 de maio de 2010

Ruibardo com Custard

No passado fim-de-semana, numa ida ao Pingo Doce, encontrei os talos rosados do ruibardo e apesar do preço não ser nada convidativo, não pensei duas vezes!
Há anos que tinha vontade de o provar! A cor com que fica o suco que liberta é completamente hipnótica. E as fotos das suas aplicações em cozinhas além fronteiras são irresistíveis!
O ruibardo tem a sua origem na Ásia mas, desde o séc. XIII, em que foi importado, é muito comum na Grã-Bretanha. Posto isto, achei que poderia confiar numa receita do Jamie!

Fiz algumas experiências. Esta é uma delas.


400 gr ruibardo
(lavado e cortado em pedaços de 2,5 cm)
4 c. sopa açúcar
1 laranja, raspa e sumo
2 c. café gengibre em pó
custard



Pré-aquecer o forno a 200ºC.
Deitar os pedaços de ruibardo num tabuleiro de loiça que possa ir ao forno. Juntar 2 colheres de sopa de açúcar, sumo e raspa da laranja e salpicar com o gengibre em pó.
Cobrir o tabuleiro com uma folha de alumínio e levar ao forno por 15 a 20 minutos, até que o ruibardo fique macio. Vai ceder à pressão dos dedos conforme mostra a foto acima.
O tempo vai variar consoante a variedade e firmeza do ruibardo. Eu deixei quase 30 minutos!
Entretanto faz-se a custard.
Assim que o ruibardo está cozinhado, convém provar para ver se e necessário mais açúcar.
Serve-se o ruibardo, numa taça grande ou em taças individuais, com uma quantidade generosa de custard.

Para a custard:
280 ml leite
250 ml natas
3 c. sopa açúcar
1 vagem de baunilha
4 gemas


Numa panela envolver o leite e as natas com 2 colheres de sopa de açúcar e as sementes da vagem de baunilha. Deitar a vagem na mistura e levar ao lume. Assim que levantar fervura retirar do lume e deixar em infusão por alguns minutos enquanto arrefece um pouco.
Numa taça mexer bem as gemas com o restante açúcar. Retira-se a vagem da baunilha e deita-se o leite aos poucos nas gemas batendo bem entre as adições.
Leva-se esta mistura a engrossar em lume brando, por alguns minutos, mexendo regularmente com uma colher de madeira.
As gemas devem cozer ligeiramente. "You should be able to coat the back of a spoon". Assim que a mistura revestir as costas da colher retira-se do lume.
Para que a custard não talhe é importante não cozer depois deste ponto e fazê-lo em lume brando.

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