Maionese Caseira

A maionese cá em casa sempre foi de compra. Desde sempre pensei que era muito difícil conseguir a consistência perfeita e que com qualquer deslize a maioneze talhava e ficava sem remédio...

A única vez que vi fazer maionese, devia ter uns 6 anos, foi em casa da minha tia G., que na altura morava numa quinta. A maionese fazia falta para o jantar que estava quase pronto e o supermercado mais próximo ficava a uma distância considerável, pelo que se optou pela maionese caseira. Lembro-me de ver um copo alto, uma varinha mágica e a formação de algo cremoso à medida que a varinha subia... mas não prestei muita atenção porque eu e os meus primos tinhamos que ir apanhar laranjas para fazer o rico do sumo - e era se o queriamos beber!

No passado Domingo aconteceu coisa parecida. Preparei uma salada russa e quando me dei conta não tinha maionese no frigorífico. O supermercado mais próximo da minha casa fica ao atravessar da rua, porém lembrei-me da tia G....

1 gema
1 c. chá mostarda Dijon
200 ml óleo vegetal/azeite
1 c. sopa sumo de limão
sal q.b.

Deitei, no copo da varinha mágica, a gema e a mostarda. Inseri a varinha no copo e verti o óleo. Liguei a varinha e assim que começa a formar creme no fundo vai-se subindo a varinha devagar para que o óleo seja todo encorporado. Tempera-se de sal - só umas pedrinhas - e sumo de limão e envolve-se fazendo o mesmo processo com a varinha mágica.

Eu usei óleo porque tive medo de estragar o azeite que é mais caro. E para fazer o teste pareceu-me ideial.
À maionese pode-se acrescentar ervas, alho, especiarias, conforme o nosso gosto pessoal.

Aproveito para agradecer as sugestões sobre Coimbra. Foi tudo muito em cima da hora. Acabei por não ir ao Leitão. Mas encontrei um restaurante - A Taberna - cujo aspecto exterior é muito modesto e que esconde até a envolvência e o âmbiente acolhedor no interior. Almoçamos muito bem, comida de forno a lenha e com a oportunidade de observar a sua confecção. Gostei muito do restaurante e recomendo. O passeio junto ao rio Mondego não podia faltar. E visitei o Portugal dos Pequenitos conforme havia prometido à Beatriz! Antes de retornar a Lisboa não resisti aos pastéis de Santa Clara (achei piada a este video que encontrei).
A cidade de Coimbra é realmente muito bonita. Mais havia a visitar se mais tempo houvesse. Fica para uma próxima vez.

Sugestões aceitam-se!

Vou hoje a Coimbra! E, confesso que não conheço lá nadica de nada. A última vez que lá fui fui há uns bons 22 anos...
Portanto se tiverem - boas - sugestões, nomeadamente de restaurantes e locais a visitar, aceitam-se!
; )

Bolo de Chocolate e Canela

com Crosta de Açúcar

Pois eu agora é só fazer bolos... A vinda da KitchenAid faz de qualquer receita um entusiasmo! Se bem que este bolo já era entusiasmante antes de ter a KitchenAid...
Já o tinha feito antes... e para mim é "O" Bolo de Chocolate!!! Gosto dele assim: denso, escuro, rústico, aromático... E este tem tudo isso! A crosta é o elemento inesperado num bolo de chocolate e definitivamente uma mais valia.
A receita já circula por diversos blogs, mas eu encontrei-a no No Soup.

110g de manteiga, à temperatura ambiente
300g de açúcar
3 ovos
150g de farinha
60g de cacau
1 colher chá de canela
½ colher chá de sal
½ colher chá de bicarbonato de sódio
¼ colher chá de fermento para bolos
½ chávena (120ml) de buttermilk *
2 colher sopa de água
1 colher chá de essência de baunilha

Crosta:
80g de açúcar amarelo
½ colher chá de canela
½ colher chá de cacau

Aqueça o forno a 180ºC.

Bata a manteiga e o açúcar.
Adicione os ovos um a um, esperando que o último esteja completamente incorporado antes de juntar o seguinte.
Numa outra taça, peneire a farinha, o cacau, a canela, o sal, o fermento e o bicarbonato.
Misture a água e a essência de baunilha com o buttermilk.
Vá adicionando alternadamente aos ovos a mistura de farinha e a de buttermilk, começando e acabando com a primeira.
Deite a massa numa forma de 22x13cm, já untada e enfarinhada (desta vez usei uma forma redonda de buraco).
Numa tacinha, misture os ingredientes da crosta: o açúcar, a canela e o cacau. Espalhe pela superfície do bolo.
Leve ao forno por 40 a 50 minutos, até que passe no teste do palito.
Deixe arrefecer por 10 a 15 minutos, depois passe uma faca pela borda e desenforme.
Deixe arrefecer totalmente antes de partir.


* Para preparar o buttermilk, misture meia chávena de leite com meia colher sopa de sumo de limão ou vinagre e deixe repousar até coalhar.

Empadão de Pescada

Às vezes inventa-se cá por casa...

2 cebolas
2 dentes de alho
1 dl azeite
2 folhas louro
alguns pés de coentros
6 filetes de pescada
200 gr miolo camarão
sal q.b.
pimenta branca q.b.
2 dl vinho branco
6 palitos delicias do mar
puré de batata q. b. (usei o da Maggi, fiz as 2 saquetas)

Crosta:
1 bola pão retardado
 coentros
 1 dente de alho

Num tacho refogar a cebola e o alho em azeite com as folhas de louro. Junta-se as cenouras raladas. Cortam-se os filetes em 3 ou 4 pedaços. Deita-se no preparado anterior juntamente com o miolo de camarão e os coentros. Tempera-se de sal e pimenta a gosto.
Deita-se o vinho e deixa-se cozinhar por 10 minutos com tampa, junta-se as delicias em pedaços pequenos 2 ou 3 minutos antes de findar esse tempo.
Pré-aquecer o forno a 200ºc.
Prepara-se o puré conforme instruções da embalagem.
Numa picadora triturar o pão com os coentros e o dente de alho.
Num pirex, deita-se metade do puré, depois o recheio de pescada seguido do restante puré. Polvilha-se com o preparado de pão ralado e vai ao forno até que a crosta aloure bem.

Bolo de Maçã

Fiz várias vezes este bolo e sempre para oferecer... é um bolo fantástico.
Conheci a receita no blog da Moira e pelo texto e pelas fotos sabia que só podia ser delicioso. Comprova-se cada vez que sai do forno. Já foi lanche, já acompanhou um chá, um leite, um café; já foi sobremesa ao fazer pandan, ainda quente, com uma bola de gelado de baunilha... Comprovem vocês também!

6 maçãs McIntosh (uso 5)
1 c. sopa canela
5 c. sopa açúcar (uso 4)
2 3/4 cháv. farinha peneirada
1 c. sopa fermento em pó
1 c. café sal
1 cháv. óleo
2 cháv. de açúcar
1/4 cháv. sumo de laranja (usei meia chávena de sumo)
2 c. chá baunilha
4 ovos
1 cháv, nozes cortadas grosseiramente (opcional)

Liga-se o forno nos 180º.

Descascam-se as maçãs, cortam-se em pedaços e misturam-se com 5 colheres de sopa de açúcar e 1 colher de sopa de canela, reserva-se.

Mistura-se a farinha peneirada com o fermento e o sal.

Noutra taça mistura-se o óleo com o açúcar, a baunilha e o sumo de laranja.

Adiciona-se esta mistura líquida à mistura da farinha e vão-se juntando os ovos um a um, adicionando o seguinte apenas quando o anterior estiver completamente encorporado.

Unta-se e polvilha-se uma forma de buraco grande, deita-se dentro uma parte da massa, põe-se uma parte de maçãs por cima, deita-se a restante massa e as restantes maçãs por cima.

Leva-se ao forno, durante cerca de 45 minutos (no meu demora 1 hora!), verifica-se se o bolo está cozido com o teste do palito.

Fonte: Tertúlia de Sabores e The Smitten Kitchen

Mini Almôndegas da Nigella

Num daqueles dias em que não sabia o que havia de fazer para o jantar a minha Beatriz lá manifestou o apetite por umas almôndegas com puré de batata... Desde da crise da Actifry não voltei a cozinhar almôndegas... Portanto aceitei a sugestão.

A receita é da Nigella e o molho é fantástico! Diz a Nigella que o segredo está no leite...

 
500 gr carne vaca e porco 
1/2 pão retardado (pão da avó do Pingo Doce) 
1 ovo 
1 dente de alho
2 c. sopa parmesão ralado 
1 c. chá orégãos secos 
sal 
pimenta 
1 cebola 
azeite 
manteiga
200 ml polpa de tomate
 400 gr tomate pelado em lata
1 c. sopa açúcar 
1/2 cháv. água
 1 cháv. leite

Numa taça deita-se a carne, o pão ralado (ou a semolina) com o dente de alho, o ovo, o queijo parmesão e os oregãos e, tempera-se de sal e pimenta. Envolve-se tudo muito bem com as mãos. Moldam-se bolas pequenas (medida: 1 colher de chá) e reserva-se no frio.
Num tacho com o azeite e a manteiga refoga-se a cebola até que fique translúcida. Junta-se o alho e depois o tomate pelado e a polpa de tomate e deixa-se apurar por 10 minutos em lume brando. Com a varinha mágica tritura-se tudo. Deita-se a água e o leite. Tempera-se de sal e deixa-se levantar fervura. Mergulham-se as almôndegas no molho e deixa-se cozinhar por 20 minutos em lume brando.
Servir com queijo ralado.


Nota: Em vez do pão ralado a Nigella usa 3 colheres de sopa de semolina.

Bolo Arco Íris para a Beatriz

A decisão estava tomada: Este ano, o aniversário da Beatriz teria um bolo arco íris!
O foodgawker andava-me a tentar há muito tempo... com fotos de bolos fantásticos e eu queria um assim mesmo: Fantástico!

A minha menina esteve de parabéns no passado dia 11 de Agosto pelas suas 5 Primaveras! Não podia deixar de partilhar a receita e as fotos deste bolo que causa sensação ao partir a primeira fatia!

A cobertura e recheio é do Las Recetitas de Mirasens, blog de onde veio toda a inspiração. Mas o trabalho do chocolate branco fez-me optar por reproduzir a massa que vi no Whisk Kid.

226 gr manteiga (temperatura ambiente)
463 gr açúcar
5 claras de ovos
2 c. chá essência de baunilha
426 gr farinha
4 c. chá fermento
½ c. chá sal
355 ml leite
Corantes Wilton: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e lilás.

Recheio e Cobertura

250 gr manteiga
300 gr queijo creme
160 gr açúcar em pó
200 ml nata

Pré-aquecer o forno a 175ºc.
Untar uma forma de 22 cm.
Perneirar a farinha, o sal e o fermento, reservar.
Bate-se bem a manteiga com o açúcar e juntam-se as claras, uma por uma. Incorporar a essência de baunilha. Depois, alternando, junta-se o leite e a mistura de farinha em duas partes.
Pesa-se a massa e divide-se por seis para que cada parte leve o respectivo corante.
Leva-se cada massa ao forno por 15 minutos.
Poupa-se muito tempo se levar mais que uma forma de 22 cm ao forno. Eu usei 2 para cozer duas massas de cada vez.

Depois de arrefecer cada rodela de bolo, envolvi com pelicula aderente e congelei. Utilizei o bolo ainda congelado para a montagem.

Para o recheio e cobertura bate-se a manteiga e o queijo creme e o açúcar em pó. À parte batem-se as natas e envolvem-se na mistura de manteiga e queijo, suavemente.

Com as rodelas de massa desmoldadas e frias podemos começar a rechear ordenando por cor.

Atum com Salada de Manga

Não há coisa mais simples! E juro, nunca pensei que o atum e a manga, juntos, resultassem tão, mas tão bem!!!!
A experiência deu-se em casa da minha mãe que tem a alimentação limitada (não pode comer batatas, arroz, entre outras coisas...) e, desde miúdos a graúdos, todos apreciaram esta refeição leve e fresca pelo jantar que permitiu uma sobremesa mais substancial...

6 bifes de atum
1 c. sopa azeite
sal
rodelas de limão
2 mangas grandes
1 cebola roxa pequena
coentros picados
sal
azeite

Corta-se a manga em pedaços e pica-se finamente a cebola. Reserva-se no frio.
Untam-se os bifes com azeite e temperam-se de sal (quem gostar pode deitar pimenta). Cozinha-se o atum em churrasco quente cerca de 1 a 2 minutos de cada lado.
Tempera-se a salada com o azeite, sal e deita-se os coentros picados.
Serve-se os bifes com a salada de manga e rodelas de limão.