26 de novembro de 2008

Tarte de Maçã Super Simples

Eis a bela da tarte de maçã!


(clicar na imagem para ampliar)


1 massa folhada
4 a 5 maçãs
açúcar mascavado
1 saqueta de açúcar baunilhado
50 gr manteiga



É melhor utilizar papel vegetal para forrar a tarteira.
Dispor a massa folhada na tarteira com as fatias de maçã em espiral. Salpicar o açúcar e a manteiga em pedaços pequenos.
Vai a forno pré-aquecido a 220º por 30 minutos. Eu polvilhei com canela.

Desta vez polvilhei com açúcar amarelo (não derreteu todo como se pode ver nas fotos) e as maçãs não eram muito vermelhas... mas fica sempre uma tarte bonita. É só ajustar ao gosto de casa um: mais manteiga, menos manteiga, o açúcar que está mais à mão!

Arroz Doce

Quando trabalhei nas avenidas novas frequentava uma pastelaria que servia tão bem os almoços como respectivas sobremesas. Fiquei fã do seu arroz doce, para mim o melhor servido em Lisboa! Foi a minha perdição... ai os kilos!

Lá me contaram em segredo esta receita:

1 cháv. arroz carolino (ou para risoto, ou saludães para doces)
5 cháv. água
casca de limão
1 colher de manteiga
1 l leite gordo fervido
300 gr açúcar
10 gemas de ovo
canela q. b.




O segredo está em deixar cozer bem o arroz na água e na casca de limão, em lume brando, o arroz fica com aspecto de risoto (as paredes do tacho ficam cheias de goma do arroz!)...
Só então se rega com o leite fervido.
Junta-se o açúcar, a manteiga e a canela.
Batem-se as gemas e deita-se em fio no arroz mexendo sempre.
Mexe-se mais uns minutos em lume brando para que fique cremoso.


21 de novembro de 2008

Visitas...

No outro dia recebi os meus sogros para jantar...

Fiz rolo de carne... Até aqui nada de especial. A carne de vitela picadinha (temperada), com uma embalagem de 4salti e uma lata de cogumelos por cima... enroladinha... polpa de tomate... um pouco de vinho branco e caldo de carne. Arroz e uma saladinha para acompanhar...


Ok... mas e a sobremesa? Como passaram uns amigos cá por casa, esqueci-me de deixar a sobremesa preparada! Valeu-me a minha memória fotográfica. Lembrava-me de visualizar uma tarte de maçã em espiral aquando das minhas viagens internáuticas....
Com muitas maçãs e uma embalagem de massa folhada no frigorifico, pensei que não devia ser muito díficil fazer uma coisa idêntica mas não era tanta a convicção.
O que acontece é que nestes momentos, parece que tudo faz mais sentido do que se fosse planeado. Lá forrei a tarteira com a massa folhada, cortei as maçãs em fatias finas sem descascar, umas nozes de manteiga e açúcar amarelo. Deixei no forno durante o jantar em temperatura baixa. Ainda consegui uma foto em plena preparação, mas comeu-se toda ainda quente!

Já mais tarde procurei a dita tarte para saber quais os ingredientes que levava. Reencontrei em http://miammamancuisine.over-blog.com/article-20746335.html e afinal até não andei muito longe da receita original. ;)
É muito bom e muito rápido de fazer!

18 de novembro de 2008

Daube de Boeuf à la Provançale

Very Slow Food!!!

Sabores da Provença é a mais recente aquisição...
Gui Gedda e Marrie-Pierre Moine fala-nos da "magia da Provença - o Mediterrâneo a brilhar ao longe por entre colinas aromáticas, a promessa de uma madrugada rosada e a paz da paisagem nocturna, quando até as cigarras se calam." É um livro de culinária rústica, simples, despretenciosa e sensata.
Tenho andado a ensinar aos meus tachos e panelas algumas destas receitas.
Ora aqui fica mais uma.
Segundo Gui, não é preciso possuir uma daubièrre (panela de barro utilizada para esta receita) para fazer um Daube de Boeuf à la Provançale, mas sem uma tira de casca de laranja seca na marinada do vinho, o daube não será autêntico.

2 Kg vaca para guisar
La Marinade
2 c. sopa de azeite
300 gr toucinho grosso
1 cebola grande
2 c. sopa farinha
sal fino e pimenta preta de moinho a gosto

Cortar a carne em pedaços. Colocar numa taça grande e deitar a marinada sobre os pedaços. Cubra e deixe marinar num local bem fresco durante a noite.
Retirar a carne, limpar e secar com papel absorvente.
Coa-se a marinada e reserva-se o liquido e os sólidos em separado.

1. Cozinha-se o toucinho e a cebola picada em azeite.
2. Junta-se a carne e polvilha-se com a farinha.
Deixa-se alourar por 10 minutos mexendo e virando para ganhar cor de todos os lados. Deitam-se os ingredientes que se coaram da marinada.
3. Cozinham-se 5 min. mexendo e deita-se depois o líquido da marinada. Todos os ingredientes devem estár cobertos pelo líquido, se assim não for juntar água a ferver até cubrir tudo.
4. Reduzir o lume, tapar bem e cozinhar por 3 horas. (Eu cozinhei por 2h30 porque já se estava a pegar muito no fundo do tacho, tive medo que soubesse a queimado).
No fim da cozedura, prova-se e ajusta-se o tempero. Retira-se do lume e deixa-se arrefecer, de preferência reserva-se até ao dia seguinte.
Retira-se a gordura que se formou à superficie. Antes de servir, reaquecer tapado, suavemente em lume brando ou leve ao forno pré-aquecido a 190ºc.


La Marinade (para 2 Kg de carne)

5 dentes de alho, rodelas
3 cenouras, rodelas
2 talos de aipo, picados
2 cebolas grandes, picadas
7 cm casca de laranja seca
3 pés de salsa fresca
2 pés tomilho fresco
2 folhas de louro
1 c. chá segurelha fresca, folhas (não usei)
1/2 c. chá noz moscada ralada
12 grãos de pimenta preta, esmagados
4 bagas de junípero (zimbro)
4 cravos-da-índia
2 c. sopa vinagre vinho tinto
1 garrafa vinho tinto robusto
sal fino e pimenta preta de moinho a gosto

É comum a casca da laranja ter uma cobertura cerosa de conservantes, na dúvida é melhor esfregar suavemente em água e sabão, escorrer e secar.
Cortar as tiras evitando cortar a polpa da laranja. Colocam-se as tiras num local seco e quente. Perto do fogão é um bom local. Em 2 ou 3 dias estarão suficientemente secas (fiz batota e como já tinha a carne para preparar, sequei as cascas no forno) e podem-se guardar em caixas herméticas até 3 semanas. (No frasco do açúcar em pó dá um aroma delicioso!).
Envolvem-se os temperos nos pedaços de carne.


Meias Luas de Limão e Bolachas de Chocolate

Quem gosta de andar no meio dos tachos e panelas decerto soube que há umas semanas atrás o Lidl teve à venda uns cortadores de bolachas. Eu nunca tinha feito bolachas mas tinha vontade de experimentar. Lá procurei umas receitas mais simples e deitei mãos à obra.
A Bia também ajudou...
Fiz a massa das Meias Luas de Limão do Livrinho de Bolos da Vaqueiro que uma amiga me emprestou (daqueles que se compravam com os pontos vaqueiro).

175 gr amêndoas moidas
100 gr açúcar
1 limão, raspa
1 clara (utilizei o ovo inteiro)
(deitei uma pitada de gengibre em pó)

Mistura-se tudo. Deixei de um dia para o outro, em bola, no frigorifico.

Também me lembrei de fazer umas Bolachas de Chocolate. E encontrei uma receita bem simples em http://kitchenet.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=kn.stories/2799.

250g farinha
180g manteiga
120g açúcar em pó
50g cacau em pó
1 gema de ovo (também utilizei o ovo inteiro)
1 c. sobremesa de água

Mistura-se primeiro a farinha, o açúcar e o cacau; junta-se a manteiga. Depois de tudo ligado juntei o ovo e a c. sobremesa de água.
Formei uma bola e deixei também no frigorifico.

Com as massas frias é fácil estender e cortar. A massa de limão e amênda levou 8 a 10 minutos em forno quente (160ºc). A massa de chocolate levou 10 a 15 minutos (180ºc).

Aqui estão elas... Fica um cheirinho em casa. É impossível não provar!






A Bia gostou muito. Agora quando vê o forno ligado pergunta pelas bolachas... é que acabaram no mesmo dia...

17 de novembro de 2008

Tarte de Banana com Canela

Esta é uma recita que faço há alguns anos cá em casa... e é da Saberes e Sabores, nº118. Estava ao lado da receita Peitos de Pato com Romã. Como passei por ela não lhe fiquei indiferente! O Paizinho adora esta tarte.

1 c. sopa de maisena
60 gr de açúcar amarelo
2 ovos
2 dl de leite de coco
3 dl de leite
300 gr biscoitos ou bolachas de aveia
50 gr margarina
5 a 6 bananas
canela em pó



Utilizei quase 2 pacotes de bolachas de aveia, piquei e juntei manteiga derretida. Uso mais do que diz a recita, umas 100 gr.
Segundo a receita esta mistura deita-se numa forma de tarte e fica assim com a cobertura. Mas eu gosto da base mais estaladiça a lembrar mesmo a bolacha. E para isso levo uns 10 minutos ao forno. Neste dia ficou mais tempo... É o que dá andar na brincadeira com a minha pricesa!
Entretanto preparei o creme. Misturei a maizena (uso colher e meia de sopa) com o açúcar amarelo (uso umas 4 a 5 colheres e quando me lembro deito uma colher de sobremesa de açúcar baunilhado), juntei os ovos e mexi com a vara de arames. Junto depois o leite de coco (utilizo 4 dl) e o leite (utilizo 5 dl) e misturo. Vai ao microondas em potência máxima uns 10 minutos, interropendo-se 3 a 4 vezes para mexer novamente com a vara de arames.



Cortei 3 bananas em rodelas para cobrir a base da tarte.
Deita-se o creme por cima das bananas.



Deixa-se arrefecer um pouco. Polvilha-se com canela a gosto.







;)

... na Itália.

Aqui há uns tempos deixei um comentário no blog 100% açúcar, acerca de como se arranjavam cogumelos frescos. De vez em quando dou a volta aos meus livros e revistas de culinária e lá encontrei a resposta para a duvida da Fátima que era também minha, uma vez que eu nunca tinha experimentado cozinhar cogumelos frescos.
Nessa altura decidi que também haveria de cozinhar os ditos.
Esta semana lá estavam os cogumelos frescos na mercearia onde gasto... comprei alguns (escolhi os mais pequenos). Comecei a fatiá-los para um molho de umas Costeletas de Vitela com Pinhões. Tive que reservar metade porque acabou por render imenso.
Ontem, ao folhear o livro Cozinha na Itália do Jamie Oliver vi a receita dos Cogumelos lâminados com Mozzarella e Tomilho (pág. 29). Era simples e dáva para utilizar os cogumelos que restaram. Ficaram divinais.

2 mãos cheias de cogumelos lâminados
300 gr mozzarella em pedaços
1 caule de tomilho fresco, só as folhas (tive que usar seco)
sal marinho
pimenta preta
azeite

Distribuir os cogumelos numa travessa de ir ao forno/mesa. Espalhar por cima o queijo e o tomilho. Temperar com sal e pimenta e azeite e deixar no grelhador alguns minutos.
Está pronto quando o queijo estiver derretido e dourado. Acompanha pão estaladiço.


Devo dizer que a uma dada altura a travessa que utilizei ficou com molho. Parece-me que era água que os cogumelos largaram. Tirei com uma colher e continuou no forno. Eu tinha pão fresco mas levei ao forno para que ficasse quentinho e estaladiço.
Parecia pizza, mas era só a entrada! Ficou tão bom!



Ainda na onda da culinária italiana decidi fazer uns Tortellinis de Queijo que aguardavam no frigiorifico. Ainda não sabia era como!
Comecei por deixá-los ferver 4 min. em água e sal. Enquanto isso preparei um refogado de cebola em azeite e vaqueiro com alho. Piquei 1 tomate e 1 courgete. Juntei ao refogado. Ainda parti 1 linguiça às rodelas, juntei 1 punhado de azeitonas pretas às rodelas, umas lâminas de cogumelos frescos (ainda deu para colocar algumas aqui). Depois de escorridos os tortellinis juntei ao outro preparado. Juntei também um pouco da água de cozer os tortellinis.
Já no prato, é só polvilhar com queijo parmesão ralado.
Até ficou bom... mas como já ia uma travessa dos cogumelos à Jamie... não houve estômago para muito mais.

Peito de Pato com Romã

Ora uma maneira diferente de comer pato! A minha pequena adora pato, só pede "arroz de pato! arroz de pato!" Mas a vontade que eu tinha ao arroz de pato não era muita.... Vasculhei as minhas receitas e eis o que encontrei. Até estava uma taça de bagos de romã no frigorífico... Perfeito! A receita é da revista Saberes e Sabores, nº 118.
(clicar na imagem para aumentar)


2 peitos de pato
1 c. sopa margarina
1 lata peq. ananás
2 c. sopa de açúcar
1 romã
sal
mistura de pimentas em grão
gengibre fresco

Dei uns golpes na pele do pato. Tempera-se de sal e pimenta (só usei pimenta preta). Foram ao lume na frigideira anti-aderente, com a margarina, a pele virada para baixo. Deixei cozinhar uns minutos. Noutra frigideira, também com margarina, coloquei 5 rodelas de ananás. Assim que começaram a ficar doiradas polvilha-se com o açúcar. Os peitos de pato, entretanto já voltados, levaram ainda mais golpes já em jeitos de ficarem fatiados. Deixei cozinhar mais um pouco. O ananás leva com um pouco da calda (4 a 5 c. sopa) e deixa-se ferver um pouco.
Coloca-se o pato com as fatias do ananás numa travessa. Rega-se com um pouco o molho e deita-se as bagas de romã por cima. Polvilha-se com gengibre (eu só tinha em pó).
A sugestão para acompanhamento é massa chinesa ou massa de arroz, embora eu tenha acompanhado com arroz basmati.

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